sábado, 23 de abril de 2011

   Demasiado tempo questionando o tempo , peco ? Obviamente eu perco.
Piso torto, trombo com o passado tão vivido , quente, fresco com cheiro de tinta em uma tela abstrata. Enlouquecer é fácil , trombe com ele e o sangue escorrerá da ferida.
  As vezes o gosto do sangue me dói , talvez eu não saiba definir meu rancor por vezes apenas amargo,amaldiçoado pelo ódio. Como forte é odiar amando, só quem sente o corte sabe compreender minhas palavras pálidas.
   No fim de semana eu mudo eu fujo e tento compor ausência,sobra atenção toda no chão jogada com cheiro de frustração mal desenhada e desafinada. Vai correr até quando ?
Em um dos meus pesadelos eu disse adeus, acordei e disse 'hoje nem a bossa me acalma' EU VI A SERPENTE.
Uns prostituta outrora menina frágil , quem aguenta o choque térmico ?
Mil polos percorrem o meu corpo.