domingo, 21 de agosto de 2011

íris




Entra pela janela a íris do sol , ígneo e assustador. 
Habita a órbita lunar, corre em torno mas nunca chega. 
Observo todas as noites os riscos no céu, nunca vi uma aurora pode ser improvável encontrar , tanta espera tanto desencontro. Eu não falo do amor ou de qualquer sentimento , não é palpável porem a lua também não é e eu a idolatro. 


Cheiro de terra os sons que os pássaros emitem , lá parece banal e um tanto quanto nostálgico, são frutos de imaginação. A lua não cai de inveja nem chora, as nuvens choram .. eu choro. 


Como se não esperasse nada , ninguém , todos esperam. 


O que falta na lua é um correio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário