terça-feira, 25 de janeiro de 2011

 A mente que fareja sentimentos ocultos , mal controlada e vigiada permanentemente.

Ela só queria pensar algo concreto algo que pudesse construir com suas palavras e seus sonhos que hoje a esquecera de falar , pois o sono era grande e seu coração estava fechado para as ilusões.
O que será a distancia do verbo olhar , e ver que eles não olham nada de interessante. Possivelmente ele a acordara para vida , mas ela esquecera de lhe agradecer , pois o sono constante acaba com a educação e a mente de alguém.
Já construiu seus castelos com aquelas peças de madeira quando criança e achara fácil , porém agora mulher , presa em acomodações que lhe deram a vida toda se enxerga inútil e presa fácil pra a sociedade.
Ela não quis dizer adeus , queria muito e muito pouco conseguiu arrancar de seu oráculo , ele sempre neutro queria mostrar que a solidão é algo simplesmente fantástico para aqueles que muito pensam e pouco colocam em prática . Ela sempre revidando argumentos disse:
  • A solidão é algo fantástico quando é uma escolha e é realmente uma droga quando é emposta.
Seu oráculo exitou , não argumentou mas nada , já era a hora de sua partida e com poucas palavras se despediu de sua pouco interessada aluna :
  • Não deixe que nada seja emposto para ti , nem mesmo os pensamentos , sua vida é singular é única diante dos olhos de todos , principalmente para mim , que conjuguei todos os verbos e o verbo olhar é o mais belo de todos.
Olhando para ele ela ficou calada e tentava conjugar todos os verbos de uma vez , mas sua mente travava a cada 5 segundos ,seu oraculo finalmente abriu seus olhos:
  • Minha querida vá dormir , e quando acordar vera que seus pensamentos estarão mas claros . Como o de um pai que vê um filho nascer.
    E toda vez que ela se sentia confusa ela lembrava do verbo olhar e ia se deitar , por que só podemos ver com clareza aquilo que todos podem olhar e que todos já virão , pois nem a primeira mentira do mundo a olhamos tão de perto.
Assim se fez tudo que de mais belo podemos ver. (olhar)

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