quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Sinto que é como uma saudade , dos fragmentos que se espalham conforme os anos , das pessoas que se afastam e se aconchegam.
A vida é mesmo assim , diferente do que falam a lagarta frágil vive bem melhor do que a borboleta que abre suas asas para um dia mortal , a lagarta devagar e cautelosa observa tudo ao chão , tem como principio cautela , leva a razão ,procura observar o relevo e por onde seguir , se envolve em um casulo deixando transparecer sua fraqueza e pronta para se arriscar se transforma em uma narcisista , bela porem nem um pouco cautelosa , parece envolvida em overdose humana. Somos nós lagartas frágeis com os pés no chão , julgando a razão a todo instante , prontos para qualquer momento abrir as assas e morrer a cada dia com nossos erros.
Eu sou lagarta e corro com os pés cansados de tanta nostalgia , a nostalgia de não poder voar , por saber que um dia uma lagarta se envolveu em seu casulo se prendeu a overdose humana. (A lagarta era você)
Isso é estimulante , escrevo meus 18 passos contidos e lentos , as vésperas de morrer de solidão.
Escondendo sua fragilidade e abrindo as asas para se aventurar , sinto lhe informar 'humanos são todos iguais '

Um comentário:

  1. Todos iguais, mas uns mais iguais que outros...
    O que quer dizer, talvez, que alguns sejam diferentes...

    Parabéns pelo BLOG!!! To acompanhando...

    http://felipedesouza-psicologo.blogspot.com/

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